Se hoje alguém me perguntar qual a diferença entre colorir e colorizar eu mostrarei essa foto.
O fotógrafo que perpetuou essa imagem no tempo, teve o duro e habilidoso trabalho de pintar isso à mão. Ele coloriu! É exatamente isso que aconteceu na primeira foto. Lá por meados da década de 50, um artista fotografou e teve todo o trabalho de pintar por cima da revelação.
A técnica de colorir fotografias de papel, é bem difundida desde o século XVII. Não é incomum encontrarmos essas relíquias em casinhas do interior do nordeste do Brasil, às vezes em formatos ovais, penduradas nas paredes. Uma coisa interessante é que a qualidade do papel da impressão era de ótima qualidade, mas às vezes não resistia ao vazamento de tinta invadindo os contornos. A tinta apesar de muito fina e resistente ao tempo, tinha lá suas variações de nuance, acabando com o resultado ao passar do tempo.
Ainda bem que a tecnologia sabe tudo e prevê tudo. Limitar, remover, copiar, clarear, escurecer, texturizar, transparecer... enfim, colorizar é tudo de bom com os programas adequados. Na segunda foto, usei muitas ferramentas, mas como disse no post anterior, contornos e uso de ferramenta clone é sempre a primeira análise.
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